Powered By Blogger

O que está escrito

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O TRABALHO DO TEMPO

O TRABALHO DO TEMPO


O tempo nem sempre é aliado. De vez em quando ele mostra uma parte do seu trabalho um tanto quanto desagradável: o fim. Existem coisas que realmente são infinitas, universo, o próprio tempo. Mas as coisas, a nós palpáveis, as coisas que nos agradam, as coisas que vivemos; muitas se acabam, muitas terminam.

O tempo trabalha de formas diferentes ou talvez só percebamos um ou outro modo dele trabalhar. Às vezes ele trabalha lento. Dependendo da situação, gostamos dessa lentidão. Às vezes trabalha rápido demais pro nosso gosto. E não se sabe porque, mas o tempo passa mais rápido quando fazemos o que gostamos, ou quando estamos com pessoas agradáveis.

Mesmo assim, o tempo ainda é um amigo precioso. Deixando o tempo passar, ele leva consigo lembranças ruins, sentimentos negativos e deixa boas marcas em nosso coração. E ai quando lembramos de coisas boas citamos nosso amigo tempo: “bons tempos aqueles”. Mas se forçarmos a passagem do tempo as coisas ficam mais difíceis e as saudades doem.

Portanto o tempo pode ser considerado sim um amigo e porque não? Amigos verdadeiros às vezes cometem seus erros, e nos magoam. Apesar de o tempo não falhar, chegamos a ficar chateados com ele, principalmente em um fim de um ciclo. Mas assim como um verdadeiro amigo, podemos contar com ele. Nem que seja para pedir – lhe que traga lembranças de bons tempos, que ele, o tempo, deixou pra trás.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Gostamos de aglomerações; será?

Porque gostamos de aglomerações? Qual a graça de se estar em um lugar cheio de gente andando pra lá e pra cá esbarrando em você? Porque se sai de casa em plena terça – feira pra bater perna num shopping? Bem me perguntei isso assim que cheguei lá.
Na verdade o shopping não é um lugar incomum pra mim. Desde bem pequeno ando por acolá. Mas só naquele dia comecei a observar atentamente aquele ambiente um tanto quanto estranho.
Eu fui à casa lotérica resolver um problema, mas, por muitas vezes, me atrevi a ir lá a troco de pouca coisa. Só por querer sair, ver gente. Mas respondendo as perguntas eu acho que gostamos de nos ver, mesmo sem nos conhecermos; perceber a existência de tantos outros como nós. Acho que isso deve fazer algum bem ou sentido, falo isso sem conhecimento cientifico, é apenas um “achismo”.
Geralmente no meio da semana se resolvem assuntos no shopping como pagamentos, trocar presentes recebidos no fim de semana, não é um dia de “passeio”, digamos. Mas estranhamente estava cheio de gente passeando. Crianças brincando no tablado de madeira. Pessoas com sacolas e mais sacolas. Casais estranhos. Homens pequenos com mulheres grandes. Gordos com magras. Velhos com meninas. Simplesmente estranho.
Tem gente que vai como se estivesse numa passarela, tinha até uns camaradas com paletó e gravata. Outros vão como se tivessem acabado de acordar; de chinela e cara suja. E tem os jovens. Esses em idade de se descobrirem, andam e passeiam disfarçando a curiosidade e mostrando um ar maduro pra não pagar mico. As senhoras donas de casa se vestindo como meninas pra não parecerem tão velhas, mesmo talvez não sendo.
E as mulheres, todas, param em frente uma loja de sapatos – sem exceção. O que atrai o olhar delas? Talvez já tenham no mínimo uns cinco pares de sapatos ou oito, dez, quinze. E olham sempre para mais um, quando não o levam. Homens. Eles apenas andam e conversam. Arranjam desculpa pra estar ao celular e só. Ah, e se estiver acompanhado com filhos, ou esposa ou outro comprador compulsivo, eles que pagam a conta.
Eu tentei resolver meu problema. Não consegui. Frustrado, fui tomar um Ovomaltine GG. Resolvi dar uma volta. Fui a uma livraria procurar um livro, qualquer um, tava só passando. Percebi uma febre de livros sobre vampiros e outros seres monstruosos. Porque essa fixação? Uma outra vertente eram livros sobre códigos. Depois do Código da Vinci, todo mundo tem um. Até Salomão aparece como figura no Código de Salomão. Que código seria este? Livros baseados em filmes também estavam em voga. Alguns pareciam capas de DVD em vez de livros; tinham até a foto dos atores do filme feito baseado pelo livro. Eu até entendo o que acontece. Escritores têm um páreo duro contra dvd’s, Iphone, internet. E os livros são simples papel. Assim eles precisam inovar, escrever talvez sobre o que nunca pensaram em escrever; venderam –se ou renderam – se como queira.
Subi a escada da livraria, esvaziando meu copão de Ovomaltine. Procurava algo interessante entre cd’s e dvd’s. Alguém ainda compra cd e DVD? Eu compro. Gosto do estalo do cd na caixa, o cheiro do papel do encarte, ver as letras das músicas; leio até quem toca o que em cada música. Mas, a comodidade de você baixar um cd inteiro e de graça na internet faz com que isso não tenha mais a menor graça. Mesmo assim não vi nada interessante. Sai fui esperar o ônibus.
Lá fora aquele calor quando se sai do ar condicionado, é confortável. Termino meu Ovomaltine. Não tem uma lixeira pra jogar fora aquele copo. E percebo que nem todo mundo se importou com isso, muito lixo estava aos pés de quem esperava o ônibus. Fui até a outra calçada onde tinha uma lixeira e lá joguei fora o copo.
Quando entro no ônibus percebo uma mulherzinha chata, falando alto com o marido. Mandando o cara fazer isso, aquilo; vem pra cá, vai pra lá. Muito chata. Talvez nessa hora ele pense onde foi amarrar o burro dele.
Chego a casa. Sem recepção. Tomo um banho e começo a escrever tudo isso.
Não há lições a aprender ou um caso específico pra comentar. Acho apenas que existe nas pessoas uma motivação interna, que as faz estar em lugares que, por muitas vezes, são o oposto de onde se quer estar e do que se quer ver ou sentir. E você até se arrepende depois. Ou não.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Você - seu detetive particular.

Às vezes é bom ser honesto consigo mesmo. Dizer a si mesmo que está errado. Ou que poderia fazer melhor. Ainda mais, acusar -se como quem acusa a um criminoso matador de criancinhas.
Não não é exagero. É muito fácil se desculpar por algo de errado que fez e equecer isso, em detrimento do que outros possam pensar ou sentir. Por isso auto avaliações devem ser constantes em nossas falhas vidas.
Digo isso, por ser falho assim como qualquer outro. Não cabe aqui dizer em que errei ou não.
Quero apenas externar a possibilidade de poder dar marcha a ré enquanto podemos.
Seria melhor se não houvesse arrependimentos ou frustrações, principalmente causadas por nós mesmos. Seria bom se tudo fosse como no computador. Apertava - se ali CTRL + Z ,e pronto estaria tudo desfeito e aí poderia refazer certo.
Mas como se diz no popular, a vida é escrever sem borracha, nem backspace. Por isso que, uma autoavaliação pode nos direcionar a cometer menos erros no futuro.
Acredito que o mais importante não seja como lidar com as consequencias de um erro ou engano, mas o esforço em evitá - los. Não estamos sós, e pisamos no pé de alguém quase sempre, nos esbarramos sem pedir desculpas; machucamos alguém com a afiada lingua. E assim, se tivermos um pouco de consciencia, esta nos acusará ou desculpará.
Acho então ser acusado, melhor que inocentado, visto, que desse modo perceberei meu erro e não mais o cometerei e talvez, pague o devido preço pelo mesmo.
Isto posto, sugiro que torne - se detetive de si mesmo. Siga cada passo, registre, tire fotos, faça anotações imparciais, não se subestime. Só assim você vai realmente saber quem é você!

sábado, 8 de maio de 2010

Tome notas musicais regularmente, é um santo remédio

Resolvo hoje falar de um assunto que muito me agrada: música. Dizem que a música é um dom divino. Concordo plenamente. A musica é algo, sobretudo curioso. Os homens perceberam e estabeleceram sete notas musicais: DÓ-RÉ-MI-FA-SOL-LA-SI. (Não sei de onde eles tiraram essa teoria, mas é caso de pesquisa no Wikpedia). Estas sete notas têm variações internas e podemos dizer que essas variações são intermináveis. E em muitos casos algo prazeroso de ouvir.
Tais notas foram responsáveis por clássicos, obras – primas e bandas e músicos consagrados: de Beethoven a The Clash, passando por Micheal Jackson e Lady Gaga. Isso é intrigante. O ser humano consegue fazer uma sinfonia complexa, mas também é capaz com as mesmas notas, fazer “o rebolation tion tion”!
Este fato me causa certa indignação. Comparo isso a alguém usar uma ferramenta pra um propósito ao qual ela não foi destinada; uma colher de pedreiro pra abrir a porta de um carro, por exemplo. Ou seja, não dá certo.
Assim são as músicas ruins. As notas e melodias foram criadas pra confortar nossos ouvidos, levar nossa mente a uma viagem pelo som da musica. Pra nos fazer dançar, pular, chorar, pensar e pensar. Mas não de maneira forçada como uma colher de pedreiro abrindo a porta de um carro! (no buraquinho onde mete a chave.) Mas de maneira suave sem agredir nenhum sentido.
No Brasil, diz – se que a degradação da musica começou por causa do Brega. Discordo. Está certo que eles são cafonas, e sofrem a quase morrer por pequenas lamentações, mas é um estilo até complexo do ponto de vista de arranjos. Além do mais, eles tratavam de assuntos que outros grandes da musica também falavam, mas de modo mais popular e fácil de entender. Procure por Nelson Mota e ele explicará melhor.
No entanto a degradação da boa música se deu quando se permitiu que os rádios e as TVs, veiculassem o epidêmico “tchan,tchan,tchan!!” (não o comercial do barbeador, mas aquela banda de axé da Bahia...). Depois disso, tudo dentro do cenário musical nacional foi permitido.
Musicas que vinham do submundo de qualquer lugar do país, afloraram e ganharam posições de destaque nas mídias, disputando cabeça a cabeça com outros grandes nomes da musica, seu lugar de destaque.
De lá pra cá, o caos musical se instaurou de tal forma que uma onda forte de pragas perigosíssimas tem assolado ouvidos inocentes ou já doentes. Foram muitas epidemias: pagode, axé, funk, forró, mais recentemente calipso, e tecnobrega, kuduro?, sertanejo universitário (quem da o nome dessas pragas?), e o mais novo virus mortal o rebolation. Sem contar ainda doenças crônicas causadas por epidemias de influencias estrangeiras como as bactérias E.M.O (Eu me odeium) e o parasita Fiuk.
As notas musicais deviam ser protegidas por leis rigorosas. Estabelecendo que seus usuários apenas as usassem para fins pacíficos. Mas como hoje qualquer um aprende a tocar um instrumento, ficaria difícil fazer esse controle desde a raiz do problema. Daí o terrorismo continua crescendo. E assim milhões e milhões continuam doentes por conta de ondas de pragas como as já citadas.
Eu pessoalmente tomo vitaminas musicais regularmente para não me contaminar com essas mortais doenças. Comprimidos de Blues, Stevie Wonder e clássicos da Montow fazem bem. Energético de um bom Rock’n Roll ou James, The King, Brown, dão animo e disposição. Um chá de Coldplay, Radiohead e Marcelo Camelo, garantem um sono tranqüilo. De vez em quando uma receitinha caseira: Cidadão Instigado. E o que fortalece mesmo: um complexo vitamínico de quatro cd’s: Los Hermanos. É tiro e queda! Com uma prevenção assim acho difícil ficar doente. Eu sou bem saudável, graças as regulares injeções de boas notas musicais na veia. Vai um gole de Got to Hurry (Erick Clapton & The Yardbirds) ai?

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Olhar Instigado - breve prefacio.

Olá. Para quem não me conhece me chamo Leonardo. Não sei se preciso dizer muito sobre mim nesse momento. Encare isto não como uma falta de educação, mas como uma forma de deixa - lo curioso (a) para, quem sabe numa proxima visita, saber mais sobre quem aqui se senta para escrever.
Muitos ainda se assustam: ' você tem um blog?' Claro! Porque nao ter? Satisfaço minha ancestral vontade de querer me comunicar por meio das letras. A comunicação tem muitos meios de sair e de chegar. Uma das mais primitivas, remontando ao tempo dos homens das cavernas é a linguagem escrita ou visual como queira. (quero apenas dizer que não me convenço em nenhuma hipotese da existencia de homens das cavernas. ponto.)
Nas cavernas, pessoas deixaram registradas de forma visual, seu cotidiano. Havia pinturas sobre suas caças, suas familias e coisas em geral da vida que ali levavam.
As coisas foram evoluindo. Os egipcios já faziam um negocio mais colorido, detalhado, bidimensional. Eram meio que livros nas paredes. Evoluindo mais um pouco, chegamos as letras em papiros. Depois pergaminhos, que viraram codices, que viraram livros, que viraram revistas, que viraram jornais, que viraram e-mails, blogs, sites e twites.
Portanto digo que temos sim uma necessidade de colocar impressas nossas ideias, pensamentos ou mesmo besteiras que queremos dizer (este é o caso das pixações). É absolutamente normal então escrever para outro ler. Não se assuste em ouvir falar de um blog de alguém. Vá lá leia, comente. Tenha o seu. É saudavel faze -lo. A duvida que surge é sobre o que escrever. Leio o blog de um Hermano, Bruno Medina (genial). Um de seus posts, foi sobre como pisar num totô de totó, pode ser além de comico algo a se pensar. Sendo assim demos margem as nossas belas tolices que na linguagem falada nos fazem tanto rir. Na escrita também pode acontecer. É só deixar se permitir.
Antes de qualquer pergunta sobre o tema do blog; não tenho muito a dizer. Apenas gosto de Cidadão Instigado, daí tirei o segundo nome e Olhar porque quero aqui colocar perspectivas minhas, obvio, de coisas que me vierem a lata!
Sendo assim saúdo a todos. E não esqueçam que assim como trocamos gravuras em cavernas por letras fazendo mais sentido, trocamos umidas cavernas, por confortaveis bites, pixels e outros plugins, nessa virtual caverna a Internet.