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sábado, 8 de maio de 2010

Tome notas musicais regularmente, é um santo remédio

Resolvo hoje falar de um assunto que muito me agrada: música. Dizem que a música é um dom divino. Concordo plenamente. A musica é algo, sobretudo curioso. Os homens perceberam e estabeleceram sete notas musicais: DÓ-RÉ-MI-FA-SOL-LA-SI. (Não sei de onde eles tiraram essa teoria, mas é caso de pesquisa no Wikpedia). Estas sete notas têm variações internas e podemos dizer que essas variações são intermináveis. E em muitos casos algo prazeroso de ouvir.
Tais notas foram responsáveis por clássicos, obras – primas e bandas e músicos consagrados: de Beethoven a The Clash, passando por Micheal Jackson e Lady Gaga. Isso é intrigante. O ser humano consegue fazer uma sinfonia complexa, mas também é capaz com as mesmas notas, fazer “o rebolation tion tion”!
Este fato me causa certa indignação. Comparo isso a alguém usar uma ferramenta pra um propósito ao qual ela não foi destinada; uma colher de pedreiro pra abrir a porta de um carro, por exemplo. Ou seja, não dá certo.
Assim são as músicas ruins. As notas e melodias foram criadas pra confortar nossos ouvidos, levar nossa mente a uma viagem pelo som da musica. Pra nos fazer dançar, pular, chorar, pensar e pensar. Mas não de maneira forçada como uma colher de pedreiro abrindo a porta de um carro! (no buraquinho onde mete a chave.) Mas de maneira suave sem agredir nenhum sentido.
No Brasil, diz – se que a degradação da musica começou por causa do Brega. Discordo. Está certo que eles são cafonas, e sofrem a quase morrer por pequenas lamentações, mas é um estilo até complexo do ponto de vista de arranjos. Além do mais, eles tratavam de assuntos que outros grandes da musica também falavam, mas de modo mais popular e fácil de entender. Procure por Nelson Mota e ele explicará melhor.
No entanto a degradação da boa música se deu quando se permitiu que os rádios e as TVs, veiculassem o epidêmico “tchan,tchan,tchan!!” (não o comercial do barbeador, mas aquela banda de axé da Bahia...). Depois disso, tudo dentro do cenário musical nacional foi permitido.
Musicas que vinham do submundo de qualquer lugar do país, afloraram e ganharam posições de destaque nas mídias, disputando cabeça a cabeça com outros grandes nomes da musica, seu lugar de destaque.
De lá pra cá, o caos musical se instaurou de tal forma que uma onda forte de pragas perigosíssimas tem assolado ouvidos inocentes ou já doentes. Foram muitas epidemias: pagode, axé, funk, forró, mais recentemente calipso, e tecnobrega, kuduro?, sertanejo universitário (quem da o nome dessas pragas?), e o mais novo virus mortal o rebolation. Sem contar ainda doenças crônicas causadas por epidemias de influencias estrangeiras como as bactérias E.M.O (Eu me odeium) e o parasita Fiuk.
As notas musicais deviam ser protegidas por leis rigorosas. Estabelecendo que seus usuários apenas as usassem para fins pacíficos. Mas como hoje qualquer um aprende a tocar um instrumento, ficaria difícil fazer esse controle desde a raiz do problema. Daí o terrorismo continua crescendo. E assim milhões e milhões continuam doentes por conta de ondas de pragas como as já citadas.
Eu pessoalmente tomo vitaminas musicais regularmente para não me contaminar com essas mortais doenças. Comprimidos de Blues, Stevie Wonder e clássicos da Montow fazem bem. Energético de um bom Rock’n Roll ou James, The King, Brown, dão animo e disposição. Um chá de Coldplay, Radiohead e Marcelo Camelo, garantem um sono tranqüilo. De vez em quando uma receitinha caseira: Cidadão Instigado. E o que fortalece mesmo: um complexo vitamínico de quatro cd’s: Los Hermanos. É tiro e queda! Com uma prevenção assim acho difícil ficar doente. Eu sou bem saudável, graças as regulares injeções de boas notas musicais na veia. Vai um gole de Got to Hurry (Erick Clapton & The Yardbirds) ai?

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